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Receber a Inteligência Artificial nas nossas vidas e nos nossos jogos

8 de Dezembro

22h00

Sala do Capítulo



A tecnologia tem evoluído imenso e se tornado mais e mais uma parte importantíssima das nossas vidas sendo cada vez mais um facilitador de novos cenários que há poucos anos seriam considerados ficção científica e hoje são uma total realidade. Os jogos digitais têm sido um cliente muito forte de IA para potenciar novas experiências, e começamos a ver essa mesma transformação a chegar aos jogos físicos. Nesta palestra serão partilhados exemplos e visões do que será este futuro e como esta tecnologia irá continuar a fazer parte das nossas vidas e dos nossos jogos.


com Marco Silva

Nos últimos 4 anos, fez parte da equipa portuguesa de Serviços de Consultoria da Microsoft, trabalhando principalmente nas Indústrias de Telco e Varejo e construindo algumas das coisas mais extraordinárias para esses clientes. Como consultor digital, o seu trabalho consiste em desafiar os clientes com novas ideias e maneiras de tirar o máximo proveito da tecnologia, o que o faz considerar ter um dos melhores trabalhos do mundo. No seu tempo livre, adora pegar na moto, no equipamento de mergulho e mergulhar, ou reunir um grupo de amigos e jogar alguns jogos de tabuleiro. Também dá aulas no curso de Mineração de Dados e Aprendizagem Automática no curso de pós-graduação em Ciência de Dados e Negócios no ISEG e é presidente da organização sem fins lucrativos DICE Cultural, uma associação dedicada a criar mais consciência sobre os jogos de tabuleiro.


Brincar a Sério

7 de Dezembro

22h00

Sala do Capítulo


Não será de estranhar que, ao recordar momentos da nossa infância, as nossas brincadeiras e brinquedos preferidos ganhem destaque: o saltar à corda, a macaca, o faz-de-conta, os carrinhos, bonecas e tanto mais! Mas como será que as crianças estão hoje a viver esse brincar? Será que a  sociedade acolhe a atividade lúdica das crianças? Será que se reconhece que brincar é sério?


Atitude Lúdica: do jogo para a Vida!

7 de Dezembro

21h00

Sala do Capítulo


Características como o entusiasmo, a emoção e o desafio que os jogos proporcionam tornam-nos atividades estimulantes, imersivas e que fazem as delícias de todas as gerações. Será possível transferir essa atitude que se vivencia ao jogar para a vida do dia-a-dia? Será a atitude lúdica uma das competências do futuro?


com IAC - Instituto de Apoio à Criança

Desde Março de 1983 que o Instituto de Apoio à Criança tem desenvolvido esforços no sentido de apoiar e divulgar o trabalho de todos aqueles que se preocupam com a procura de novas respostas para os problemas da infância em Portugal, assumindo-se como promotor e defensor dos Direitos da Criança, junto de diferentes entidades, instituições e da comunidade em geral.

Neste sentido e na defesa intransigente do seu compromisso para com todas as Crianças nomeadamente na promoção e defesa dos Direitos da Criança, o Instituto de Apoio à Criança escolheu sobretudo os seguintes valores (isto não querendo dizer que outros valores não estejam presente no trabalho das equipas do IAC): Eficácia; Esforço; Inovação; Integridade; Qualidade; Respeito; Tenacidade; Trabalho em equipa; Trabalho em parceria.


A Ludoterapia


8 de Dezembro

21h00

Sala do Capítulo


Trabalhar com pessoas com problemas de memória tem sido o meu desafio. No exercício do meu trabalho necessito de preparar sessões de estimulação cognitiva - trabalhar a memória, a atenção ou a orientação - assim como estimulação funcional - com atividades como ginástica, habilidades motoras, etc.

No entanto, não devemos esquecer o que é mais apropriado trabalhar. Qualquer uma dessas funções com estratégias e atividades que motivem o nosso público-alvo a participar de uma maneira divertida, dinâmica e descontraída. Algumas propostas vão nesse sentido! Estruturar dinâmicas e sessões de culinária, terapia animal, musicoterapia e ludoterapia.

Vamos abordar o tema da ludoterapia.

Ludoterapia deriva da palavra inglesa play-therapy, podendo ser literalmente traduzida como a terapia do brincar. Temos de diferenciar este brincar do brincar que a criança tem em casa ou com os seus pares.

Ludoterapia é entendida como a terapia realizada através do jogo. Podemos definir a ludoterapia como "... uma relação interpessoal dinâmica entre a pessoa e um terapeuta treinado em ludoterapia que providencia a esta um conjunto variado de jogos e uma relação terapêutica segura de forma que possa expressar e explorar plenamente o seu self (sentimentos, pensamentos, experiências, comportamentos) através do seu meio natural de comunicação: o brincar." (Landreth, 2002, p. 16). No entanto, nem todos os jogos servem este propósito, dependendo das características da pessoa, muitas vezes, temos de escolher o jogo certo. Para fazer temos de ter conta aspetos como o estado físico, presença ou não de doença, o estado da doença, seu nível sociocultural ou, simplesmente, o estado de humor.Um exemplo evidente é o de desenvolver uma atividade de grupo em que a deterioração física dos participantes é importante. Assim, não podemos jogar jogos que envolvam levantar, pular, correr, ...

Dessa forma, evitaremos eventuais quedas. Ou, se as pessoas envolvidas tiverem um nível de instrução muito baixo, não realizaremos jogos que envolvam o cálculo, ou a leitura ou o conhecimento, para evitar a frustração, desmotivação ou mesmo e a rejeição da atividade. Muitas vezes, o jogo a ser jogado, por vezes, precisa de uma adaptação correta numa fase inicial, para o melhor aproveitamento e potenciação de aptidões. Por exemplo, para uma pessoa com deficit visual, teremos de adaptar os cartões de bingo com números grandes, de modo a ter uma boa visualização e para que seja mais fácil acompanhar a atividade no mesmo ritmo de seus pares.

Na ludoterapia trabalhamos muitas capacidades, mas quando trabalhamos com pessoas com incapacidade cognitiva, a seleção do jogo terá de ir ao encontro das competências que necessitam no seu dia a dia, como as relações sociais, a expressão, a comunicação, a satisfação, entre outros. A satisfação é visível durante todas as fases de uma atividade de ludoterapia. Habitualmente, eles gostam do jogo e demostram a alegria, são competitivos e gostam de ser campeões, ou de competir em equipa. Outra competência estimulada é a capacidade de esforço e de melhorar as aptidões. Induzidos por um sentimento de competitividade, os "jogadores" tentam executar essas tarefas da melhor maneira possível.

A competição, na maioria dos casos, é saudável. No entanto, de vez em quando, encontramos pessoas que são muito competitivas ao ponto de querem vencer de qualquer forma, aí é que os técnicos têm de coordenar a atividade para realçar a importância da parte lúdica e de usufruir da participação.

A participação na ludoterapia habitualmente é das mais elevadas em termos de adesão, comparativamente com outras terapias. Alguns estudos revelam que a concentração, bem como a atenção mantém-se durante toda a atividade.

As sessões de ludoterapia são atividades mais descontraídas e menos exigentes, mas estimulantes e com resultados fantásticos.

Em suma, a ludoterapia é uma atividade necessária e muito completa para realizar com pessoas que sofrem de alguma demência. É motivador, divertido, estimulante e benéfico, tanto a nível psicofuncional, como a nível psíquico. A ludoterapia é uma intervenção psicoterapêutica que apresenta resultados positivos nas seguintes perturbações:·


  • Diminuição de comportamentos agressivos;·
  • Melhorias a nível emocional;·
  • Melhorias a nível emocional nas vivências de acontecimentos traumáticos;·
  • Diminuição do estado da ansiedade e stress· Melhorias no desempenho escolar· Melhorias nas relações sociais;·
  • Diminuição de sintomas depressivos;·
  • Aumento da autoestima
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